quinta-feira, março 20, 2008

O meu cão

Já é reconhecido entre iguais. É verdade.
Há uns 16 anos quis um cão da raça do que tenho agora, por nada em especial, mas porque me apaixonei pelo aspecto dele e pelas características da raça: meio aluado, que persegue o dono e que se adapta ao ritmo do dono.

Ou seja um cão para me acompanhar 24h/dia se necessário.

Não aconteceu, mas não fiquei pior servida, fiquei na mesma com um cão meio louco, muito sociável que pode ser levado a qualquer festa porque se sabe comportar melhor do que muitas pessoas, só era mais pesado e da cor oposta.

Agora finalmente tive o meu ELVIS, um Westie lindo de morrer, que me deixa apaixonada cada vez que olho para ele, que realmente acompanha o dono para todo o lado, adapta-se ao ritmo, mas pede encarecidamente para dormir e com outras características que nunca me foram descritas, como por exemplo tem que ter um cobertor e não uma almofada, o lugar ao lado da lareira ou do aquecedor é dele (concorrência directa comigo).

Mas agora veio aquela parte que eu faço questão de ter já que paguei por isso, já que o exigi, mas que ao mesmo tempo me deixa desconfortável.

O meu cão já está registado como um cão de raça, com aqueles nomes de família enormes que eu nem sei ler e onde nem se chama ELVIS, mas sim outro nome que eu não pronuncio.

Que raio, eu gostava dele de qualquer maneira, mas ao mesmo tempo não quero que ele perca os direitos que tem.
É como a minha criança, o que hei-de fazer, é loura … pronto, então vai levar com shampoo de camomila até ela dizer que afinal quer ser Gótica, mas não sou eu que lhe vou cortar a oportunidade de ter os cabelos a condizer com as sobrancelhas que quase não se vêem.

Mas pior, sinto-me ainda pior porque o meu Malaquias é igualmente um “purão” e eu nunca me dei ao trabalho de o registar, e acho que fiz mal, não para ir a exposições, mas porque ele tinha direito a isso.

1 comentário:

liliana_lourenço disse...

:)
O Elvis é o menino da casa estou a ver! :)

Mas não tens que te sentir mal com coisa nenhuma. Então?... isso deve ser um bocado como ter o primeiro filho (e fala a voz da inexperiência que nem as fraldas aos sobrinhos muda), mas quando se tem o primeiro filho faz-se ou deixa de se fazer muita coisa que depois quando vêm os outros já aprendemos a ter uma postura diferente.

Não podemos ser iguais para todos. A piada está aí mesmo.

E falando mais em concreto dos teus cães, cada um tem as suas diferenças, cada um tem mais ou menos regalias, mas são todos muito especiais! :)
Isso é que importa!
Agora o papel?? Aaahhh! Queima isso!! (ahahah! Estou a brincar Dina a sério! Ai sou tão parva qualquer dia ainda me fazem uma espera!) :p :p

**