Primeiro fiquei numa casa que não consigo descrever, só dá para ver, mas tinha piano, os almoços eram improvisados (não sabíamos o que comíamos até chegar à mesa, tal qual como quando chegávamos da escola e a mãe dizia “o almoço está na mesa”), a salada não tinha alface porque a horta não estava a dar alfaces.
Tinha uma capela a sério, do tamanho de um quarto e não como aquelas capelas que já são do tamanho de igrejas.
A capela era linda, como só se entrava por casa, podia manter os dourados, as flores, as imagens, os tectos pintados e o cheirinho a alecrim lá dentro devia ter ficado nas fotos.
Resumindo aqui estão algumas imagens.
Ah, esqueci-me, a casa era assombrada, mas não tive sorte, não ouvi nem vi nada, esta parte “chateou-me”.
E depois vem o motivo no fim-de-semana: Vilar de Perdizes e o XXIII Congresso de Medicina Alternativa.
Bom, só vos posso dizer… muitoooooooo à frente.
Poções mágicas para adultos e crianças, sim que a minha criança já passou a barreira do leite com chocolate e já bebe poção mágica com sabor a groselha, claro que eu tinha que experimentar antes dele, não fosse aquilo “dar-me asas”.
Muitos chás, muitas leituras de búzios, runas, tarot, muitos cristais, muitos incensos.
E até exorcismo e hipnotismo havia.
Nem vos sei explicar, durante todo tempo que lá estive, andava um cheiro fabuloso a incenso igual ao que a minha avó usada.
Esqueçam os incensos do gato preto, natura e afins. Aquele cheirinho fez com que nunca mais compre outros incensos senão lá.
Não pensem que aquilo assustava alguém ou se ouviam vozes de fantasmas (essa é a do Oculto que já está na lista), só se via gente muito bem-disposta e feliz e acima de tudo curiosa, pelo menos eu.
Adorei e agora uma imagem daquelas que eu não podia perder (adoro caveiras)
E por fim já no regresso, passei por Guimarães e como a idade já pesa (o rabo não) decidi que em vez de subir à torre do castelo ficava deitada na pedra quente que está no meio do castelo.
Eu sou umas das que está lá em baixo deitada.
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