Rolling Stones

Ora então cá estou eu, o “Brize Continuo” (só para quem conhece o anúncio, bem antigo por sinal).

Sobre o concerto nem sei por onde começar, acho que desta vez pelo fim.
A titulo de conclusão e para perceberem de imediato o nível do concerto… diálogo entre mim e o meu caríssimo (que só vai a estes concertos para me acompanhar e tem sempre alguma coisa de mal a dizer):

Eu: (de referir que desde que as “Piedras Rolantes” entraram em palco até uma hora depois de eu ter saído do estádio estive sempre com um involuntário estúpido sorriso de orelha a orelha que me deixou os maxilares a doer)
-- Estavam excelentes, aquele Mick continua um espanto!!!

Ele: -- É verdade, o velhadas ainda se mexe muito bem e continua com voz!!!!
Tradução: Foi excelente, tenho que “dar a mão à palmatória”, ele continua a deslumbrar!

Pronto, este pequeno “diálogo” traduz o extraordinário que foi o concerto.

Agora mais um aparte que também me deixou muito inchada.
Para quem viu o concerto em Coimbra em Setembro/2003, sabe que os Xutos foram de arrasar e se alguém caísse do espaço no momento em que eles actuavam ficava a pensar que aquele era “O Concerto”, o estádio inteiro a cantar em Português todas as canções dos Xutos deixa qualquer um arrepiado, até os Rolling Stones.

Pois desta vez os Rolling foram mais inteligentes, tinham para início de concerto um grupo que confesso não conhecia de lado nenhum, e que entusiasmou tanto que tenho a certeza que ninguém deu por eles terem saído 45mn depois de terem entrado. Ou seja, desta vez não houve mesmo nenhuma sombra ao espectáculo Rolling.

Sobre a assistência… só interessam as “aves” que ficaram perto de mim, eu sei que não sou uma viciada em limpezas, nem em pureza, nem em ambientes esterilizados … mas limpar afincadamente um estádio !!!!
Pois neste concerto existiam umas pessoas assim e perto de mim (deviam ser as únicas no estádio inteiro e calharam-me a mim).

Sim é verdade, as “crianças” e mais rapazes (4) do que raparigas (2), limparam as cadeiras onde se sentaram com lenços de papel (se eu tivesse dodots tinha oferecido) até à exaustão, os assentos, as costas, os lados, os vincos, os rebordos das cadeiras, tudo foi limpo, até as cadeiras de distinguirem pelo brilho que davam.

Aqui está uma peça dessas, ao fim de 6 pessoas a fazer o mesmo tive que tirar uma foto.



Depois tinha os meus “vizinhos do lado” que iam preparados para ver o concerto, mas sentados no sofá da sala deles em frente ao DVD talvez com uma caixinha de pipocas à frente… cada vez que alguém (e éramos muito, como imaginam) se levantava para dançar, cantar, bater palmas, gritar, fazer onda …
Aí estavam eles: -- olhe desculpe não estou a ver, tem que se sentar …

Mas vá lá, estes estavam ao meu lado, no Pavilhão Atlântico em dia de Xutos tive uma família de “querido, namorada e sogra”, à minha frente, que se incomodavam sempre que eu dançava porque … fazia vento!!!

Eu devo ter um íman qualquer para este estilo de pessoas, só pode.

Agora que já me estão a bater aqui vão então algumas fotos (como devem imaginar não andei a aprender a tirar fotos antes de ir, por isso estou no meu melhor):


O edifício que se vê de um lado e outro do ecran gigante estava cheiro de fãns que tiveram o privilégio de serem escolhidos para tal.


Esta boca gigante impressionou-me e aquela plataforma onde eles estão a cantar descolou-se até meio da plateia, imaginem os gritos!


Já bem perto do fim, a partir daqui foi só bater palmas e gritar, para garantir que eles não se iam embora tão cedo.

Foram lançadas chamas enormes dos dois lados do edifício, fogo de artifício e sei lá mais um quê…
O edifício também passou por todas as cores.

Gostava de vos conseguir transmitir o grandioso que foi o concerto, falado não é igual.